Plural dos nomes próprios

 

Plural dos nomes

Segundo a ortografia oficial, os nomes próprios estão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns.

Isso significa que nome próprio varia no plural. Não há, portanto, razão para estranharmos plurais como “os Cavalcantis”, “os Gusmões”, “os Joões”, “os Maias”, “os Sampaios”, “os Silvas”, “os Pereiras”, “os Rangéis”, “os Vidais”.

São normalíssimos todos eles, pois obedecem rigorosamente à regra.

Devemos apenas ficar atentos a algumas particularidades:
1) Se o nome termina em “s” ou “z”, fica invariável: os Muniz, os Quadros, os Queirós, os Rodrigues, os Vaz. Exceção: os Luíses.

2) Se o nome próprio é composto, só o primeiro elemento varia: os Machados de Carvalho, as Marias do Carmo, os Pedros Paulo, os Luíses Antônio, os Pedros Camargo.

3) Se os elementos do nome composto forem ligados pela conjunção “e”, ambos irão para o plural: os Andradas e Silvas, os Plácidos e Sousas, os Rosas e Silvas.

4) Se for um nome estrangeiro, o plural será indicado por um “s”, mesmo que essa não seja a flexão de plural da língua de origem: os Bushs, os Collors, os Disneys, os Jacksons, os Kennedys, os Lincolns, os Suplicys.

Para concluir, é importante o registro de que a regra da boa sonoridade deve prevalecer em certos casos.

Por outras palavras, não devemos flexionar os nomes que não soam bem no plural: os Gil (e não “os Gis”), as Ester (e não “as Esteres”).

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